Em cartaz em junho/julho | Filmes para ver no cinema já
Junho tem sido um mês cinematográfico iluminado. Entro e saio das salas com um sorriso no rosto ou soluçando de tanto chorar: como tem que ser. Para mim, o pior sinal ao ver um filme é não sentir absolutamente nada. Até odiar tudo é melhor do que não sentir nadinha. Afinal, quando se odeia algo, ao menos, há o que se comentar, há o que se lembrar no dia seguinte, há o movimento que te tira da inércia da rotina. Pois bem, para que sintam e se encantem como eu, faço aqui a minha modesta lista com os melhores filmes para ver no cinema nos próximos dias.
Em São Paulo, é possível “já” ou “ainda” encontrar todos em cartaz. Em outros lugares do país, talvez alguns ainda estejam para chegar, enquanto outros já saíram das programações. De uma maneira ou de outra, ao menos online é possível encontrá-los. Ainda assim, posso garantir que todos estes valem o ingresso e a ida ao cinema.
Em cartaz | Filmes para ver no cinema em julho
Como eu era antes de você
Vou começar pela indicação mais óbvia porque foi o último que eu vi. E, meu Deus, como amei. Não li o livro, então não posso opinar quanto a isso, mas posso resumir a sinopse e dar razões para conferir já. “Como eu era antes de você” conta a história de Louisa e Will. Louisa é a fofura em pessoa, com um figurino de abraçar a alma de quem gosta de moda vintage, além de ser interpretada pela apenas perfeita Emilia Clarke. Leia-se: Daenerys, de GoT. Will é Finnick, de Hunger Games, um jovem riquíssimo e amargurado, com motivo: dois anos antes, sofreu um acidente que o deixou tetraplégico. O filme é triste, mas é também encantador e tem todo um ar de comédia romântica com Cameron Diaz. Fotografia, edição de arte, trilha sonora, elenco, direção e roteiro: tudo se une do jeito certo pra fazer esse filme que tem seus clichês, sim, mas que nem por isso deixa de ser lindo.
Truman
Truman é uma história sobre amizade, despedidas e diferentes formas de amor. O elenco é de arrepiar a espinha de tão bom: Ricardo Darín, Javier Cámara e Dolores Fonzi, com direção de Cesc Gay. O filme em uma linha: Tomás (Cámara) vai visitar Julián (Darín) para tentar convencê-lo a não parar o tratamento contra o câncer, já em estado terminal. E o enredo se desenrola entre lembranças, aprendizados, lágrimas e boas gargalhadas – tanto deles, quanto do público. Truman, antes que perguntem, é o cachorro, e é o ser vivo mais importante da vida de Julián.
Amores Urbanos
Um filme nacional maravilhoso. Ele narra as histórias cruzadas de três amigos e vizinhos na cidade de São Paulo. Homofobia, homossexualidade, amizade, família, aborto, relacionamentos abusivos e outros assuntos densos são tratados com carinho nesse longa que é quase uma declaração de amor à cidade de SP (clique para ver a minha lista com 17 motivos para amar morar aqui). Garanto que você sairá da sala se sentindo bem e querendo ligar para os amigos e dizer todos os tipos de fofurices. Entraria, tranquilamente, no meu TOP 10 de filmes nacionais.
Zootopia
Não sei como essa animação não abalou as estruturas como aconteceu com Frozen. Ela é, facilmente, uma das melhores animações da década e a melhor de 2016, até agora. É um filme divertido pras crianças e perfeito pros adultos. Subtextos como misoginia, empoderamento feminino, racismo, homofobia, preconceito, burocracia, manipulação das massas, corrupção são tratados com o peso que devem ter, sem diminuir a sensação de leveza ao terminar de assistir à animação. As referências são maravilhosas e vão dos memes ao Poderoso Chefão, com direito a Breaking Bad e a outras animações da Disney. Pode ir assistir com altas expectativas sem medo: elas serão superadas.
Alice Através do Espelho
Fui ver esse filme já cabisbaixa, imaginando que, mais uma vez, Tim Burton destruiria um dos meus livros favoritos da vida. Me enganei. Reconheceram o erro do primeiro filme e a direção foi trocada. Desta vez, Burton apenas produziu, e James Bobin, dos Muppets, assumiu como diretor. Assim como a versão anterior, há diferenças gritantes em relação ao livro. Mas, em “Alice através do Espelho”, as diferenças são apenas diferenças e não problemas. A estética é perfeita (thanks, Tim!), a trilha também e a sensação durante e depois do filme é de completude. Saí dele achando que foi tão bom quanto poderia ser – e poderia ser muito bom.
E aí, o que você achou desses filmes para ver no cinema nas próximas semanas? Você já viu algum deles?
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