Tô amando: “Compro de quem faz”
Olá, princesas! ? Mais uma quarta-feira, mais um post de look, versão “Compro de quem faz”!
Como já falei infinitas vezes, eu sou apaixonada por moda autoral, moda feita sob encomenda e afins. Mas nunca falei por aqui que sempre desenhei roupas, guardei pastas de referências e etc e tal, no sonho de que, algum dia, alguém conseguiria executar minhas ideias. E que eu teria ao menos 1/3 do meu armário só com roupas 100% exclusivas e feitas a mão para mim.
Como cês bem imaginam, em busca de realizar isso, já passei por infinitas costureiras e estilistas que simplesmente não conseguiam visualizar o que eu queria, ou não conseguiam executar, ou simplesmente faziam tudo isso e ainda cobravam caro demais. Aí, neste ano, eu e o projeto “Compro de Quem Faz” nos encontramos e foi amor à primeira vista. Fui encontrando diversas marcas, costureiras, estilistas, designers, ilustradoras, toda uma sorte de prestadoras de serviço e artistas que fazem coisas.
E foi assim que descobri Carol, a dona da Creide Costura, e me apaixonei. Por que eu tô falando sobre o movimento “Compro de Quem Faz”? Por que eu tô falando da Creide Costura?
Porque vou fazer uma tag chamada “Compre de Quem Faz” indicando marcas de gente que faz e o primeiro post oficial da tag é este de look com a combinação *vestido da Creide Costura + lacinho da Ma Petite Fleur*, também feito a mão. Nota importante: leitoras do Declara têm descontos de 20% em qualquer peça do site/redes da Creide e de 15% em qualquer peça feita sob encomenda. O código é DECLARAPARACREIDE para as peças a pronta entrega, ou é só falar sobre o blog na hora da compra por face, insta ou whatsapp. (EDIT: A Creide Costura fechou, uma pena!)
Bom, vamos ao look. As principais referências são fáceis de ver: Twiggy, 60s, Youthquake. Enviei imagens, peças, recortes: queria o busto de um vestido, as mangas de uma blusa, a cintura de outro vestido e um tecido que não era de nenhum deles. Para a minha surpresa, quanto mais eu diversificava as referências, mais Carol parecia entender. Xadrez, candy colors, mangas bufantes, cintura marcada, pregas, costuras invisíveis e lacinhos.
Adoro moda vintage e metade das minhas roupas tem uma influência muito forte da moda dos anos 50, mas sentia falta da década de 60 no meu guarda-roupas. Esse vestido veio para sanar essa carência. Outra coisa que amo de moda feita à mão é que eu e Carol criamos esse vestido e ele é meu de verdade. O molde em si é meu, ela não vai usar com outras clientes, e as novas clientes podem também criar as próprias peças. Não é lindo?
Agora, sobre o sapato: a sapatilha bicolor é da Vinci Shoes, que também produz os sapatos artesanalmente e tem uns modelos tão lindos que nem parecem reais. O preço não é barato, mas vez ou outra rolam umas promoções maravilindas de fazer os olhos lacrimejarem. A tendência das sapatilhas bicolores surgiu com Chanel láaa em 1957 e nunca saiu de moda. Aliás, nas tendências que Chanel criou ou reforçou, ninguém toca, né? A mulher entendia a moda como ninguém.
No cabelo, esse lacinho lilás de algodão que é a coisa mais fofa do Brasil-sil-sil. Ganhei de Fernanda, da Ma Petite Fleur, mas eles são tão lindos e baratos que preciso falar os preços aqui. Os médios (tipo esse meu) são 7 reais e os pequenos são 4 reais, o frete para o Brasil todo é de 6 reais. E Fernanda ainda falou que dá desconto de acordo com a quantidade encomendada. Ou seja, muito amorzinho.
Por último, preciso falar da câmera e da fotógrafa. A câmera é uma Pentax K1000, um modelo que muita gente usava há muito tempo atrás para aprender a fotografar (tão legal essa onda de retorno à fotografia do século passado, né?). E a fotógrafa é Natália Maas, que também fotografou esse look all-pink com saia de tule. Para conhecer mais o trabalho dela, cliquem aqui.
E aí, quem já conhecia o projeto “Compro de quem faz”? E quem gostou do look? ☀️
Quem gostou da ideia da tag Compre de Quem Faz, vai adorar esses 3 posts com indicações de marcas de mulheres que fazem:
Onde comprar saias godês por menos de 100 reais;
Onde comprar vestidos por menos de 150 reais;
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