Uma Pesquisa realizada pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP mostra que a palavra “nordestino” está impregnada de preconceito e de construções sociais que levam alguns brasileiros de outros Estados a enxergarem os migrantes do Nordeste como “seres inferiores”.
De acordo com dados da Pnad, do IBGE, o Estado de São Paulo é o principal destino de migrantes do Nordeste, representando, em 2015, quase 13% da população total.
Pois é, a xenofobia é uma realidade no Brasil e nosso atual presidente não nos deixa mentir quando em meio a uma inauguração de uma usina na Bahia diz que ‘só falta crescer a cabeça’ para ser nordestino.
Para refletirmos sobre preconceito, xenofobia e os desafios de ser nordestina em São Paulo recebo hoje a Clara Fagundes que é uma Sergipana em São Paulo, Creator, Futuróloga e Comunicóloga formada e pós graduada na USP. Bora para esse papo importante, mas muito gostosinho?
Pós-graduada na USP e doutoranda em Media & Cultural Studies no Reino Unido, Clara Fagundes é pesquisadora e estrategista, especializada em futuros, gênero, mídia e cultura.
Em 2021, Clara foi selecionada como Beta Creator pelo Google e pelo prêmio nacional “Mindshifters” como uma das dez profissionais mais inovadoras do Brasil. Nas redes sociais, democratiza conhecimento acadêmico e educa dezenas de milhares de pessoas para a criação de futuros melhores.
Após 8 anos mapeando tendências para clientes como AMBEV, Grendene, Vivo e Natura, lançou a Escola do Futuro Para Mulheres.