gordacast#33 | ser nordestina em são paulo com clara fagundes

Uma Pesquisa realizada pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP mostra que a palavra “nordestino” está impregnada de preconceito e de construções sociais que levam alguns brasileiros de outros Estados a enxergarem os migrantes do Nordeste como “seres inferiores”. 

De acordo com dados da Pnad, do IBGE, o Estado de São Paulo é o principal destino de migrantes do Nordeste, representando, em 2015, quase 13% da população total.

Pois é, a xenofobia é uma realidade no Brasil e nosso atual presidente não nos deixa mentir quando em meio a uma inauguração de uma usina na Bahia diz que ‘só falta crescer a cabeça’ para ser nordestino.

Para refletirmos sobre preconceito, xenofobia e os desafios de ser nordestina em São Paulo recebo hoje a Clara Fagundes que é uma Sergipana em São Paulo, Creator, Futuróloga e Comunicóloga formada e pós graduada na USP. Bora para esse papo importante, mas muito gostosinho?

Pós-graduada na USP e doutoranda em Media & Cultural Studies no Reino Unido, Clara Fagundes é pesquisadora e estrategista, especializada em futuros, gênero, mídia e cultura. 

Em 2021, Clara foi selecionada como Beta Creator pelo Google e pelo prêmio nacional “Mindshifters” como uma das dez profissionais mais inovadoras do Brasil. Nas redes sociais, democratiza conhecimento acadêmico e educa dezenas de milhares de pessoas para a criação de futuros melhores.

Após 8 anos mapeando tendências para clientes como AMBEV, Grendene, Vivo e Natura, lançou a Escola do Futuro Para Mulheres.

27 anos, nordestina em SP, publicitária graduada e pós graduada pela USP, escritora e apaixonadíssima por moda, cinema, viajar e sorvete. Fico entediada bem rapidinho com as coisas, então, costumo fazer várias ao mesmo tempo. Vivo à procura de encanto.

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